Módulo 2 - Direito e Análise de dados
- Não haverá aula no dia 28/8, em virtude da participação do docente no encontro da Rede de Pesquisa Empírica em Direito - REED
- 4/9 - 8h15 a 11h50: Encontro para apresentação dos projetos de pesquisa produzidos na disciplina de Metodologia
- até 4/9 - Leitura
- 11/9 - 8h15 a 11h50: Aula acerca do Módulo 2
- Atividade: Instalação do Python, Spyder e GitHub
2. Introdução
Os objetivos deste módulo são:
- Identificar as diferenças e relações entre abordagens quantitativas e; qualitativas
- Compreender a distinção entre estratégias censitárias e amostrais;
- Desenvolver a competência de calcular tamanhos de amostras;
- Entender que tipos de inferência são possíveis a partir dos seus dados;
- Compreender as peculiaridades da pesquisa de dados em direito.
3. Leituras
3.1 Leitura obrigatória
- Yeung, Luciana. Jurimetria ou Análise Quantitativa de Decisões Judiciais. Em: Machado, Maíra R. Pesquisar empiricamente o Direito. São Paulo: Rede de Estudos Empíricos em Direito, 2017.
- Epstein, Lee; Martin, Andrew. An Introduction to Empirical Legal Research. Oxford: Oxford University Press, 2014.
Cap. 2: Questions, Theories, Observable implications.
3.3 Leitura Sugerida
- Costa, Alexandre; Horta, Ricardo; Fulgêncio, Henrique. Pesquisa empírica em Direito. Metodologia.Arcos, 2020. (Texto da disciplina de Metodologia de Pesquisa)
1: Qual a diferença entre pesquisa experimental e pesquisa observacional
2: Qual é a relação entre metodologia e inferência?
3: Qual é a diferença entre abordagens quantitativas e abordagens qualitativas?
4: É possível mesclar estratégias quantitativas e qualitativas na mesma pesquisa?
5: O que são unidades de análise?
- Costa, Alexandre. Análise de dados. Metodologia.Arcos, 2020. (Texto da disciplina de Metodologia de Pesquisa)
3.2 Leitura obrigatória alternativa
3.4 Leitura Complementar
- Epstein, Lander e Posner. The Behavior of Federal Judges. Capítulo 1. A Realistic Theory of Judicial Behavior.
- Pfeffer, J.; Sutton, R. I. (2006). Evidence-Based Management. Harvard Business Review.
- Dumont, Jean-Luc (2010). English Communication for Scientists. Unidade 2.1: Structuring your scientific paper. Cambridge: NPG Education.
- Aragão, Rodrigo M. L (2011). de. Modelos de estruturação do artigo científico: retrato e discussão a partir de instruções aos autores da Scielo Brasil. Cadernos de Letras da UFF, n. 43, pp. 153-163.
Pereira, Mauricio Gomes (2012). Estrutura do artigo científico. Epidemiol. Serv. Saúde [online]. 2012, vol.21, n.2 [citado 2020-08-08], pp.351-352.
- Costa, Alexandre. Revisão de literatura. Arcos, 2020.
4. Atividades
4.1 Instalação do Python
Você pode fazer o download do Python de várias maneiras. A mais simples é utilizar o Anaconda Navigator.
A utilização do Anaconda tem a vantagem de que ele instala simultaneamente vários programas úteis, além de várias bibliotecas do Python. Porém, também há desvantagens: ocupa bastante espaço e de dificulta um pouco as atualizações.
Por esse motivo, sugiro que vocês instalem diretamente o Python e o IDE que utilizaremos nos nossos exemplos.
O Python pode ser baixado direta e gratuitamente na página oficial.
Caso você use computadores Mac, observe que a execução do Python no terminal exige o uso do comando "python3", que se refere à versão atual desta linguagem. Se você usar apenas "python", o terminal não reconhecerá o programa, mesmo que ele esteja instalado.
4.1.2 Instalação do Spyder
Chamamos de IDE (Integrated Development Environment) os programas que oferecem ambientes adequados para a produção de códigos.
Ao longo do curso, utilizaremos principalmente o Spyder, que é voltado especificamente para uma utilização do Python na ciência de dados. Porém, se você tiver outro IDE instalado, no qual já opere com mais proficiência (como o PyCharm ou o VS Code, que também integram o Anaconda), não precisa migrar para o Spyder.
Nos primeiros passos do curso de progrmação para juristas, utilizaremos o IDE colaborativo do Google (o Google Colab), que tem a grande vantagem de não precisar de uma instalação específica, rodando diretamente na rede. Ele é ótimo para trabalhos colaborativos.
4.1.3 Criar conta no GitHub
O GitHub não é um programa, mas uma plataforma voltada à divulgação e à produção colaborativa de códigos. Para atuar no GitHub, você precisa inicialmente fazer uma conta nesta plataforma.
Além de criar a conta, sugiro que você instale o GitHub para Desktop. Esse programa permitirá que você sincronize seus repositórios na nuvem com diretórios localmente gravados no seu computador, o que facilitará o seu uso.
Para compreender melhor como esse ambiente funciona, você pode ler o seguinte artigo.